Proteção de ativos através de patentes
Em toda a história, o país só desenvolveu dois medicamentos 100% nacionais.
As empresas brasileiras, principalmente as de pequeno e médio portes, ainda engatinham quando o assunto é proteção de seus ativos através de patentes.
Falta de cultura e/ou conhecimento, altos custos, burocracia, lentidão são alguns dos fatores que contribuem para esse quadro, que precisa ser mudado.
E esse fato gera prejuízos incalculáveis ao Brasil. Apesar de termos uma das maiores (senão a maior) biodiversidade global, historicamente são as multinacionais estrangeiras que têm patenteado – e lucrado – com essa riqueza.
“Em toda a história, o país só desenvolveu dois medicamentos 100% nacionais.
Foi da peçonha da jararaca brasileira que saíram dois dos remédios mais vendidos do mundo contra hipertensão e problemas cardíacos, o captopril e o enalapril. A indústria estrangeira que detém a patente deles fatura o equivalente a R$ 55 bilhões por ano. Nove vezes o orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para o ano de 2021, que é de pouco mais de R$ 6 bilhões.”
BEEOTEC trata esse tema com a devida importância, constituindo alicerce de sua estratégia e investimentos. Tem depositadas suas patentes em 47 países, que representam, segundo a APEX, os maiores mercados globais com negociações (importações) de produtos brasileiros nas 5 verticais de mercados em que atua: Saúde Humana, Agro, Saúde Animal, Cuidados Pessoais e Sanitização Médico-Hospitalar.
Com isso, humildemente trabalha para contribuir para alteração dessa realidade, agregando valor localmente a importantes ativos e insumos da biodiversidade brasileira, visando manter no país a geração de conhecimento, royalties, empregos e renda.